Brasil abre a COP30 em Belém com promessas de liderança climática e críticas à exploração de petróleo
- Fabio Sanches

- 10 de nov.
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Conferência mundial sobre o clima começa com apelos por ação concreta e cobranças ao governo brasileiro sobre contradições ambientais.
A cidade de Belém (PA) se tornou o centro das atenções do mundo nesta segunda-feira (10) com a abertura oficial da COP30, a 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas. O evento reúne chefes de Estado, cientistas, empresários e representantes da sociedade civil de mais de 190 países.
O discurso de abertura do governo brasileiro destacou o compromisso com a neutralidade de carbono até 2050 e o combate ao desmatamento na Amazônia. Entretanto, o tom otimista foi acompanhado por críticas de ambientalistas e organizações internacionais que questionam a expansão da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, vista como um paradoxo às metas de sustentabilidade.
“Não há coerência em defender a Amazônia de um lado e autorizar perfuração de petróleo do outro”, disse a porta-voz do Greenpeace, Mariana Campos.
A conferência ocorre em meio a recordes de temperatura global e aumento de eventos climáticos extremos.Além da pauta ambiental, a COP30 traz desafios logísticos e políticos, incluindo a pressão sobre o Brasil para liderar o debate de financiamento climático — ou seja, como os países ricos devem custear a transição ecológica nos países em desenvolvimento.
A expectativa é que o encontro produza acordos práticos e não apenas declarações de intenções, o que definiria o papel do Brasil como novo protagonista nas discussões climáticas internacionais.












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