Rota COP30: o Brasil que começa a se conectar por dentro
- Fabio Sanches

- 9 de nov.
- 2 min de leitura

Após percorrer mais de 2,5 mil quilômetros, a caravana “Rota COP30”, do Ministério dos Transportes, chegou a Belém, no Pará, encerrando uma vistoria técnica por 71 municípios ao longo das principais rodovias e ferrovias do Norte e Nordeste do país. O objetivo foi avaliar o andamento de obras estratégicas de infraestrutura que servirão de suporte logístico para a COP30, a Conferência do Clima da ONU que será realizada em 2026 na capital paraense.
Entre as obras visitadas, destaca-se a duplicação da BR-316, considerada essencial para o escoamento da produção agrícola e industrial, além de reduzir o tempo de deslocamento e o custo do transporte regional. Também foram inspecionadas melhorias na BR-230 (Transamazônica) e projetos ferroviários que devem fortalecer a integração logística da região Norte com o restante do país.
Um país que começa a se conectar de verdade
Mais do que preparar o caminho para um evento global, a “Rota COP30” simboliza algo maior: o esforço para conectar o Brasil consigo mesmo. Durante décadas, o desenvolvimento se concentrou em torno do eixo Sul-Sudeste, enquanto o Norte e o Nordeste ficaram à margem das grandes rotas de investimento. Mas agora, com o olhar voltado para o futuro sustentável, o governo tenta equilibrar essa balança — e transformar infraestrutura em cidadania.
Sustentabilidade e progresso: um equilíbrio possível
O desafio é grande: desenvolver sem destruir, crescer sem repetir os erros do passado.Cada estrada duplicada, cada ponte entregue, cada ferrovia recuperada precisa vir acompanhada de planejamento ambiental, de preservação e de participação social.Porque a verdadeira infraestrutura de um país não está apenas nas obras, mas nas vidas que elas transformam.
O Brasil começa a se conectar por dentro — e talvez esse seja o primeiro passo para se reencontrar com o futuro.












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