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Projeto Antifacções: quando a segurança deixa de ser guerra e vira inteligência

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    Fabio Sanches
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura
Projeto de Lei Antifacção, assinado pelo presidente Lula - © Ricardo Stuckert/PR
Projeto de Lei Antifacção, assinado pelo presidente Lula - © Ricardo Stuckert/PR

Por Fábio Sanches — Editor do portal Ativa News


O Brasil está prestes a dar um passo decisivo no combate ao crime organizado. O chamado Projeto Antifacções, proposto pelo governo federal, pretende transformar a forma como a Polícia Federal atua contra as organizações criminosas. Mas, mais do que uma mudança de lei, essa é uma tentativa de mudar a mentalidade: sair do combate reativo e entrar na era da inteligência e prevenção.


Segundo o texto apresentado, a PF ganhará poderes ampliados para investigar, infiltrar e agir de maneira integrada com forças estaduais, fortalecendo o controle de fronteiras, o rastreamento financeiro e o uso de tecnologia contra as facções. É um avanço necessário — afinal, o crime se organiza com rapidez, enquanto o Estado, muitas vezes, ainda tropeça na burocracia.


Mas há um ponto que precisa ser dito: nenhuma lei é eficaz se o sistema continuar lento, vulnerável e sem diálogo entre as forças de segurança. O projeto é promissor, mas depende de integração real entre União, estados e municípios. E, nesse cenário, Mato Grosso do Sul ocupa papel estratégico. Somos porta de entrada e saída de rotas internacionais, com fronteiras extensas e desafiadoras. Se o país quer enfrentar o crime organizado, o Centro-Oeste não pode ser apenas um espectador — tem que ser protagonista.


É hora de entender que segurança pública não se faz só com armas, mas com dados, inteligência e gestão. O Brasil não precisa de uma nova guerra contra o crime. Precisa de uma nova estratégia — e ela começa quando o governo enxerga o crime organizado como empresa estruturada, e não como um amontoado de criminosos.

Projeto Antifacções é mais do que endurecimento penal — é uma tentativa de reposicionar o Estado. O desafio é fazer com que o discurso se transforme em ação, e que a sociedade cobre resultados, não apenas manchetes.

Coluna escrita por Fábio Sanches, editor do portal Ativa News — credibilidade com a informação.

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