Leila Pereira acusa o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de falta de “equilíbrio” após adiamento de julgamento de Bruno Henrique
- Fabio Sanches

- 10 de nov.
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Em nota enviada à imprensa nesta segunda-feira, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, expressou forte insatisfação com a postura do STJD ao adiar o julgamento do atleta Bruno Henrique (Flamengo). ge Segundo Leila, o caso mostra “claramente” a falta de equilíbrio entre os clubes e “prejudica” a disputa pelo título.
“O Palmeiras sempre respeitou, e seguirá respeitando, as instituições, mas espera o mesmo respeito de volta. O que está acontecendo não é justo.” ge
Leila destacou que, enquanto o jogador Allan do Palmeiras teve sua punição analisada e confirmada rapidamente, no mesmo período o julgamento de Bruno Henrique foi adiado — em uma semana decisiva para o Brasileirão. ge
“Um atleta é condenado por uma infração grave e joga normalmente por dois meses, inclusive fazendo gols e decidindo jogos. Aí, quando finalmente é marcado o novo julgamento, vota-se pela absolvição deste atleta e a sessão é adiada. Enquanto isso, o Allan… pega duas partidas de suspensão (…) e tudo isso acontece em uma semana decisiva.” ge
Leila reforçou que o Palmeiras não busca tratamento privilegiado — “não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados.” ge Ela completou: “Que o campeão seja decidido dentro de campo.” ge
Contexto da disputa
O Palmeiras e o Flamengo travam uma das disputas mais acirradas do futebol brasileiro em 2025 — ambos brigarão também na final da Copa Libertadores da América, o que aumenta ainda mais o peso das decisões do STJD. ge
O caso de Bruno Henrique se refere a uma denúncia por supostamente forçar um cartão amarelo em benefício de apostas, em 2023. Ele foi inicialmente punido com 12 jogos de suspensão, recorrendo da decisão. ge Já Allan, do Palmeiras, foi julgado em menos de duas semanas após expulsão em partida da Série A, com a punição ratificada. ge
Por que isso importa
Credibilidade institucional: as críticas públicas de um presidente de clube contra o STJD levantam questionamentos sobre imparcialidade e transparência nas decisões do tribunal.
Impacto esportivo direto: com título em disputa, a demora ou desigualdade nos julgamentos pode alterar o equilíbrio da competição.
Imagem pública e confiança dos torcedores: tais episódios afetam a confiança dos públicos (torcedores, patrocinadores, mídia) no futebol como prática competitiva justa.
Com tom firme e direto, Leila Pereira coloca o STJD sob pressão e exige que o resultado da temporada seja decidido dentro de campo, sem que decisões externas alterem a balança. A frase “não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados” resume o sentimento da presidência do Palmeiras, que agora aguarda resposta oficial do tribunal.
Fonte: ge












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