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Justiça reduz pena de Paulo Preto: um retrato da impunidade que insiste em sobreviver

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 9 de nov.
  • 1 min de leitura
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A Justiça reduziu a pena do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, de 145 para 5 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), reacendeu o debate sobre os critérios de revisão de sentenças e a sensação generalizada de que o rigor da lei não pesa igualmente para todos.


Paulo Preto foi apontado como operador financeiro de esquemas de corrupção ligados ao PSDB paulista e à formação de caixa-dois em obras públicas. Agora, com a nova decisão, poderá cumprir pena em regime semiaberto e, possivelmente, ganhar liberdade condicional em pouco tempo.


O caso simboliza uma ferida crônica da Justiça brasileira: a distância entre o castigo e o poder. Enquanto pequenos infratores amargam anos por crimes de sobrevivência, grandes nomes da política e da elite econômica parecem ter sempre uma brecha à disposição. Não se trata de clamar por vingança, mas por equilíbrio e coerência — porque a Justiça que enxerga demais de um lado e fecha os olhos do outro deixa de ser justiça e se torna conveniência.


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