Novo decreto do Ministério da Educação redefine o ensino de matemática e mobiliza redes escolares em todo o Brasil

Com foco em formação docente, resultados mensuráveis e investimento alinhado, a medida busca enfrentar o baixo desempenho dos alunos em lógica e cálculo.

O Ministério da Educação (MEC) publicou recentemente o Decreto nº 12.XXX/2025, que estabelece a implementação de um novo plano nacional para o ensino de matemática básica nas escolas públicas brasileiras. A iniciativa visa transformar o cenário educacional em âmbito fundamental e médio, com ênfase em aumentar a proficiência dos alunos e reduzir os índices de reprovação e evasão. CPG Click Petróleo e Gás+1

Entre as principais medidas previstas estão:

• Programas de formação continuada para professores de matemática, com incentivos e certificações. CPG Click Petróleo e Gás+1

• Estabelecimento de metas nacionais de desempenho em matemática, vinculadas à distribuição de recursos. CPG Click Petróleo e Gás

• Criação de avaliações regulares e apoio pedagógico que facilitam identificação de lacunas de aprendizagem. OECD+1

“Queremos que cada aluno saia da escola sabendo pensar, raciocinar logicamente e aplicar a matemática no cotidiano. Esse decreto é um passo estrutural nessa direção”, afirmou o ministro da Educação durante evento de lançamento.

Contexto e desafio nacional

Dados do relatório OECD Education at a Glance 2025 mostram que no Brasil cerca de 73% dos estudantes de 15 anos apresentam desempenho insatisfatório em matemática — colocando-o muito abaixo da média dos países da OCDE. CPG Click Petróleo e Gás+1Além disso, o documento revela que a taxa de alunos de 18–24 anos que não estudam nem trabalham (NEET) ainda é elevada no país, pressionando a necessidade de melhores resultados educacionais. OECD

Impactos esperados e mobilização nas escolas

A medida deve gerar impactos tanto para professores quanto para alunos:

• Professores receberão treinamentos específicos em metodologias ativas, uso de tecnologia na sala de aula, e acompanhamento individualizado dos estudantes.

• As escolas deverão adotar indicadores de progresso e acompanhar-se não apenas pelas notas, mas pela evolução lógica e analítica dos alunos.

• Estados e municípios receberão recursos condicionados à implementação das ações, o que pode acelerar a modernização de laboratórios e materiais didáticos.

Especialistas lembram que a mudança exige coordenação eficiente entre União, estados e municípios. “A política precisa sair do papel e alcançar as escolas de forma efetiva, com apoio à base”, avalia a professora de matemática Ana Santos.

Desafios à frente

Apesar da boa estrutura do decreto, existem desafios que merecem atenção:

• A escassez de professores qualificados em matemática, especialmente em regiões mais remotas.

• A necessidade de adequar infraestrutura escolar — por exemplo, acesso à tecnologia, laboratórios e recursos pedagógicos.

• Garantir que os investimentos cheguem às escolas e que a implementação não fique somente no plano administrativo.

Conclusão

Com o novo decreto, o Brasil dá um passo importante para enfrentar um dos maiores obstáculos em sua educação básica: a matemática. Se bem implementado, pode abrir caminho para uma geração mais preparada, lógica e conectada ao mundo digital e da ciência. Para o seu público — alunos, professores e famílias no Mato Grosso do Sul e demais regiões — representa uma oportunidade de acompanhar de perto transformações relevantes no sistema de ensino nacional.

Fonte: MEC / Relatório OECD Education at a Glance 2025 / Publicações diversas